terça-feira, 15 de julho de 2014

We Might as Well Be Strangers

Oi gente hoje voltamos com mais um relato de vida de uma AuPair Extraordinaire hoje eu trago o caso da querida Mariana que deve estar pensando que eu coloquei o relato dela em uma garrafa e joguei no mar... Pois faz tanto tempo que ela mandou essa ajuda para o blog e eu nada... agora sem mais delongas segue seu post Mariana :

Sempre tive o sonho de morar fora, conhecer pessoas diferentes, conhecer na pele uma nova cultura, enfim, sair da minha zona de conforto e dar a cara à tapa pra tudo o que o mundo quisesse me mostrar.
Mas, claro, como a maioria, eu não tinha dinheiro pra só estudar fora e viver feliz e contente no exterior. A minha (única) alternativa foi o programa AuPair, sobre o qual eu nunca tinha escutado falar.
Pesquisei, conversei com algumas pessoas que foram AuPairs e descobri que era “a minha cara”, pois além de ser uma oportunidade de intercâmbio razoavelmente em conta, eu já vinha trabalhando como professora de Educação Infantil por cinco anos. Por conta disso, eu poderia, ao invés de me inscrever para o programa Standart (normal), entrar como AuPair Extraordinaire. A única diferença é que ao invés de receber $195,75 por semana, eu poderia receber $250, mas de resto, tudo exatamente igual. As mesmas regras, mesmas horas de trabalho e mesma bolsa de estudos.
Na agência me falaram que, sendo Extraordinaire, a procura por famílias seria menor do que se eu fosse Standart e a chance de famílias com crianças com necessidades especias ou com problemas escolares seriam maiores. Torci o nariz, mas decidi que ia usar a minha experiência à meu favor. Fechei o contrato, corri atrás da papelada, fiquei online e em uma semana uma família falou comigo. Uma família de Maryland, Washington DC. Duas meninas lindas e fofas, mas, infelizmente, eles fecharam com outra AuPair.
Fiquei online mais uma semana e nada de família no perfil. Comecei a ficar preocupada, pois a idade limite para embarcar como AuPair é de 26 anos e adivinhem qual era a minha idade?! Pois é… Mandei um email pra agência perguntando qual era a proporção do número de famílias em relação ao número de AuPairs, e se eu deveria me preocupar, pois estava alcançando a idade limite e não gostaria de ter que desistir forçadamente do meu sonho.
Eis que a moça para a qual eu mandei o email, respondeu que iria me colocar em destaque na página das famílias no site da AuPair In America e que, se em um mês nenhuma família entrasse no perfil, que a sugestão dela seria eu ir pro programa standart pra aumentarem as minhas chances de embarque. Bom, não foi preciso.
Uma segunda família entrou no meu perfil, gostei deles e tive meu match pra morar em New Jersey. (Detalhe, as crianças não tem problema na escola e nem necessidades especiais e outras duas AuPairs que eu conheço que vieram como Extraordinaire também lidam com crianças normais!)
Ou seja, se alguém me disser que está na dúvida sobre vir ou não como Extraordinaire, eu diria que vale a pena!! Se joguem, o mundo tá aí, pronto pra desbravarmos!! Vi uma frase que era assim: Intercâmbio não é um ano na sua vida, é uma vida em um ano!”. Eu não sei quem é o autor, mas assino embaixo.
                                                                         Mariana Gondo


Muito obrigada Mari pelo seu relato e mil desculpas pela demora mas como prometido está aqui e eu não esqueci! Espero que vocês tenham gostado e assim que eu souber mais o caso de alguma AuPair Extraordinaire eu trago aqui para vocês!

byee

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