Oi gente hoje voltamos com mais um relato de vida de uma AuPair Extraordinaire hoje eu trago o caso da querida Mariana que deve estar pensando que eu coloquei o relato dela em uma garrafa e joguei no mar... Pois faz tanto tempo que ela mandou essa ajuda para o blog e eu nada... agora sem mais delongas segue seu post Mariana :
Sempre tive o
sonho de morar fora, conhecer pessoas diferentes, conhecer na pele uma nova
cultura, enfim, sair da minha zona de conforto e dar a cara à tapa pra tudo o
que o mundo quisesse me mostrar.
Mas, claro, como
a maioria, eu não tinha dinheiro pra só estudar fora e viver feliz e contente
no exterior. A minha (única) alternativa foi o programa AuPair, sobre o qual eu
nunca tinha escutado falar.
Pesquisei,
conversei com algumas pessoas que foram AuPairs e descobri que era “a minha
cara”, pois além de ser uma oportunidade de intercâmbio razoavelmente em conta,
eu já vinha trabalhando como professora de Educação Infantil por cinco anos.
Por conta disso, eu poderia, ao invés de me inscrever para o programa Standart
(normal), entrar como AuPair Extraordinaire. A única diferença é que ao invés
de receber $195,75 por semana, eu poderia receber $250, mas de resto, tudo
exatamente igual. As mesmas regras, mesmas horas de trabalho e mesma bolsa de
estudos.
Na agência me
falaram que, sendo Extraordinaire, a procura por famílias seria menor do que se
eu fosse Standart e a chance de famílias com crianças com necessidades especias
ou com problemas escolares seriam maiores. Torci o nariz, mas decidi que ia
usar a minha experiência à meu favor. Fechei o contrato, corri atrás da
papelada, fiquei online e em uma semana uma família falou comigo. Uma família
de Maryland, Washington DC. Duas meninas lindas e fofas, mas, infelizmente,
eles fecharam com outra AuPair.
Fiquei online
mais uma semana e nada de família no perfil. Comecei a ficar preocupada, pois a
idade limite para embarcar como AuPair é de 26 anos e adivinhem qual era a
minha idade?! Pois é… Mandei um email pra agência perguntando qual era a proporção
do número de famílias em relação ao número de AuPairs, e se eu deveria me
preocupar, pois estava alcançando a idade limite e não gostaria de ter que
desistir forçadamente do meu sonho.
Eis que a moça
para a qual eu mandei o email, respondeu que iria me colocar em destaque na
página das famílias no site da AuPair In America e que, se em um mês nenhuma
família entrasse no perfil, que a sugestão dela seria eu ir pro programa
standart pra aumentarem as minhas chances de embarque. Bom, não foi preciso.
Uma segunda
família entrou no meu perfil, gostei deles e tive meu match pra morar em New
Jersey. (Detalhe, as crianças não tem problema na escola e nem necessidades
especiais e outras duas AuPairs que eu conheço que vieram como Extraordinaire
também lidam com crianças normais!)
Ou seja, se
alguém me disser que está na dúvida sobre vir ou não como Extraordinaire, eu
diria que vale a pena!! Se joguem, o mundo tá aí, pronto pra desbravarmos!! Vi
uma frase que era assim: Intercâmbio não é um ano na sua vida, é uma vida em um
ano!”. Eu não sei quem é o autor, mas assino embaixo.
Mariana Gondo
Muito obrigada Mari pelo seu relato e mil desculpas pela demora mas como prometido está aqui e eu não esqueci! Espero que vocês tenham gostado e assim que eu souber mais o caso de alguma AuPair Extraordinaire eu trago aqui para vocês!
byee
Nenhum comentário:
Postar um comentário